Não é ministério para ninguém que funcionário afastado por motivo de doença custa caro, principalmente para as empresas. O absenteísmo compromete a produtividade e a entrega dos serviços, além de interferir em todo o planejamento mensal e sobrecarregar quem permanece em atividade regular na organização.
Neste sentido, a falta de investimentos em ações de prevenção custam bem mais caro para o empresário.
Mas ,quanto custa um funcionário doente?
Estima-se que o SUS invista atualmente cerca de R$ 6 bilhões por ano com auxílios para acidentes ou doenças ocupacionais. Estão fora deste valor os gastos da previdência com aposentadorias precoces.
E quem arca com a manutenção do Sistema Único de Saúde e da Previdência é toda a sociedade. Os empresários também arcam com os custos dos acidentes e lesões no ambiente de trabalho, pois perdem seus funcionários.
A partir de março de 2015, com as mudanças na medida provisória 664/2014, as empresas passaram a custear os 30 primeiros dias de afastamento do empregado e, somente depois desse período, o INSS custeará o auxílio-doença.
Além da perda do colaborador, a empresa ainda tem de arcar com a contratação de outro profissional para garantir a produtividade da área desfalcada. Soma-se a esta despesa o treinamento para que o novo contratado possa executar as funções, o que pode levar meses até que esteja seguro e possa exercer as atividades com autonomia.
Mesmo quando o funcionário se ausenta por períodos curtos de tempo, este desfalque compromete a entrega dos serviços e da produção.
Quais são as causas das doenças no trabalho?
De acordo com pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo, as principais questões constatadas no ambiente de trabalho são excesso de trabalho, relacionamento ruim e sensação de grande fluxo de atividade para pouca recompensa, seja financeira ou pessoal.
Os esforços por movimentos repetitivos e outras questões de má gestão ergonômica também contribuem para o afastamento do trabalho.
Como as empresas podem trabalhar para evitar as doenças?
Atenção às questões ergonômicas, implantação de modelos de benefícios, um bom plano de saúde para assistir os funcionários associado a programas como incentivo à prática de esportes, orientação nutricional, cuidados com a saúde e qualidade de vida, orientação sobre prevenção a doenças infecciosas, entre outros.
Todas estas ferramentas se mostram importantes na construção de um ambiente favorável à saúde e a um clima organizacional atraente e responsável por continuar retendo os funcionários de forma saudável.
Investir na saúde dos colaboradores garante a diminuição do risco de doenças do coração, pressão alta, osteoporose, diabetes e obesidade, além de afastar a depressão e lesões por esforços repetitivos.
Que tal usar ergonomia como aliada?
Para a empresa, a utilização correta das técnicas de ergonomia garante aos funcionários um meio ambiente favorável para a execução das tarefas, numa redução de gastos com afastamentos e reposições de profissionais por problemas de saúde ou acidentes do trabalho.
Além de reduzir o número de afastamentos e ausências, uma orientação ergonômica garante, além de outros fatores, a sensação de valorização profissional, pois quando as pessoas recebem suporte para exercerem suas funções, existe o sentimento de reconhecimento que favorece sua permanência na empresa.
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