Síndrome de burnout: quais as causas e sintomas desse problema?

Como anda a saúde da sua equipe? Como gestor, é preciso estar atento aos primeiros sinais de que o estresse está além do controle do seu funcionário. Isso porque problemas físicos e/ou psicológicos podem ser indicativos da síndrome de burnout. Fadiga crônica, insônia e dificuldade de concentração são sinais de que corpo e mente não estão funcionando como deveriam.

De acordo com a ISMA Brasil, integrante da International Stress Management Association (ISMA), uma organização de pesquisa, prevenção e tratamento de estresse, essa doença atinge 30% dos brasileiros — um número que perde apenas para o dos japoneses. Neste post, entenda melhor quais são as causas e sintomas dessa síndrome. Boa leitura!

Afinal, o que é síndrome de burnout?

Também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, esse distúrbio psíquico foi descrito pela primeira vez em 1974, pelo médico e psicólogo norte-americano Herbert Freudenberger. O termo burnout vem das palavras em inglês burn — que significa queima —, e out — que se refere ao exterior ou, no caso, ao trabalho.

Essa síndrome se manifesta, principalmente, em profissionais cujas atividades requerem envolvimento interpessoal direto, como professores, enfermeiros e policiais. Ela é diagnosticada como um estresse ocupacional e seus sintomas costumam ser parecidos com os da depressão, incluindo oscilações de humor, distúrbios de sono e dificuldade de concentração.

Quais são as suas causas?

Em geral, o alto grau de julgamento e crítica tanto em relação a si mesmo, quanto sobre as pessoas que estão a sua volta, é um dos causadores da síndrome de burnout. Quem se sente no limite e tem dificuldade em lidar com conflitos ou com frustrações acaba por reagir de maneira agressiva às situações causadoras de estresse.

Sabe aquele seu colaborador que dedica sua vida exclusivamente ao trabalho? A sobrecarga de responsabilidades profissionais também costuma levar a uma falta de equilíbrio em relação a outras áreas, como família, amigos e colegas da empresa. Afinal, tão importante quanto organizar o tempo para o trabalho é saber aproveitá-lo nas demais atividades cotidianas, concorda? 

E quais são os seus sintomas?

Embora a falta de vontade de sair da cama, por exemplo, possa surgir em qualquer um de vez em quando, se esse sentimento faz parte do dia a dia do seu funcionário, um alarme deve soar. A fadiga crônica e o desânimo constante são sintomas dessa síndrome. É necessário ficar atento também a outros sinais, como:

  • dores físicas (palpitação, falta de ar, dor gastrointestinal, tontura, dor de cabeça, entre outras);
  • insônia (dificuldade de adormecer ou dormir a noite toda);
  • falta de prazer nas diferentes atividades;
  • ansiedade;
  • pessimismo;
  • baixa autoestima;
  • dificuldade de concentração;
  • desejo de isolamento.

Agora que você sabe mais sobre a síndrome de burnout, que tal investir em um programa de qualidade de vida no trabalho, a fim de evitá-la em sua equipe? Identificar e prevenir possíveis problemas como esse ajuda a evitar o afastamento de funcionários das tarefas da empresa. O investimento no bem-estar das pessoas vale muito a pena!

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