Continuando a série “Não precisa acreditar na Health Care, acredite na ciência e na grande mídia” por favor leia a matéria que segue abaixo. Ela é muito esclarecedora. Grifamos as partes mais importantes.
Na Caixa Seguros, os profissionais interessados em emagrecer podem contar com a ajuda dos Vigilantes do Peso. O programa, que incentiva a reeducação alimentar, tem 75% do custeio pago pela seguradora.
A coordenadora de qualidade de vida da Caixa Seguros, Maria Cláudia Laborne, explica que o valor pago pelos funcionários é uma maneira de fazer com que eles se comprometam com o programa. O valor é descontado diretamente na folha de pagamento. Outra vantagem é que as reuniões semanais acontecem dentro da empresas.
“Quem participa do programa se motiva junto com o colega e incentiva outras pessoas a participarem”, afirma Maria Cláudia.
Uma das participantes foi a analista de Recursos Humanos, Ana Elisa Rosa Lopes Chaves, que emagreceu 11 quilos até o momento. A meta da profissional são 14 quilos. Ana, mãe de dois filhos, se inscreveu no programa porque não tinha mais fôlego para as atividades diárias.
“Depois de emagrecer, estou com mais pique, mais energia e bom humor. Eu me inscrevi para buscar qualidade de vida”, diz.
Adeus ao sedentarismo
Na Acesso Digital, o programa que incentiva a prática de exercícios surgiu devido ao sedentarismo dos profissionais. Além de não fazerem exercícios, eles consumiam guloseimas como chocolates, biscoitos, balas, entre outras. Pensando nisso, a empresa elaborou o programa “Ser Saudável”, que visa a promover a reeducação alimentar e os hábitos saudáveis.
A gerente de Marketing e Comunicação Interna, Gabrielle Teco, afirma que, no início do programa, as pessoas ficaram um pouco assustadas com a iniciativa da empresa, mas, com o passar do tempo, elas foram descobrindo as vantagens de fazer atividades físicas. Vale lembrar que a participação do programa não é obrigatória.
Uma maneira de incentivar os colaboradores a participar do programa foi oferecer um bônus de R$ 500 no final do ano. Mas, para receber a bonificação, os profissionais têm de ter frequência de 50% nas aulas, que ocorrem duas vezes por semana em um parque próximo à empresa. Além disso, os profissionais têm de apresentar resultados bons em exames que medem taxas de colesterol, glicose, entre outros.
“Quem faz exercício é mais produtivo e tem menos doenças. Além disso, fazer atividade com o colega incentiva na integração”, explica Gabrielle.
Atitudes positivas
Para o presidente da ABQV (Associação Brasileira de Qualidade de Vida), Alberto Ogata, ações como destas empresas são fundamentais para incentivar a qualidade de vida dos profissionais. No caso de profissionais obesos, o especialista explica que eles produzem menos e gastam mais com assistência média.
Ogata destaca que ganhar peso com o passar dos anos é normal, mas, se a pessoa chegar à obesidade, a empresa pode ser prejudicada com esta situação. “Quando ela [empresa] contratou há 20 anos, esta pessoa era magra. Com o passar dos anos e com o envelhecimento, o profissional engordou. Todo o investimento em treinamento que foi feito pode ser jogado fora”, diz.
Por fim, o especialista alerta que o peso não deve ser a única preocupação das empresas. Elas devem estar atentas especialmente aos indicadores de saúde, como o de colesterol elevado, hipertensão e diabetes.
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