Mais uma reportagem, entre tantas que já publicamos por aqui, mostrando os efeitos benéficos da ginástica laboral e dos ajustes ergonômicos para trabalhadores cuja demanda laboral é repetitiva. Vale a pena conferir!
==================================================================================
Todas as manhãs, a clareira no meio da plantação de eucalipto, em Votorantim, se transforma em sala improvisada de ginástica.
Há dois anos, a ginástica laboral diária era obrigatória, hoje é disputada. Desconfiados no começo, os trabalhadores da roça se renderam aos resultados.
“Antes quando eu não fazia ginástica, a gente tinha problemas mesmo. Ficava mais cansativo o trabalho, cansava mais. Agora, com a ginástica, a gente se sente melhor”, diz Salvador Moraes, servente rural.
Em uma flora, em Piedade, as cenas são comuns. São quase 100 funcionários que a cada uma hora e meia fazem uma pausa de cinco minutos para cuidar do principal instrumento de trabalho: o corpo.
De lá saem 30 mil vasos por semana e o dono deu um jeito de tornar o ambiente colorido ainda mais agradável aos trabalhadores. Foi ele quem inventou um suporte para pegar os vasos do chão e levá-los ao caminhão, processo que ajuda no estaqueamento das plantas.
Antes as funcionárias tinham que segurar o vaso com uma das mãos e colocar a estaca com a outra. E quase sempre no final do dia, se queixavam de dores no pulso e no ombro. Agora, elas ficam com as duas mãos livres e não fazem mais tanta força. Além disso, a fazenda contratou uma ergonomista, profissional que cuida da saúde dos trabalhadores, desde a postura durante as tarefas até o tipo de trabalho que cada um vai fazer.
Como acontece em praticamente todo lugar, cada trabalhor tem uma meta de produção. A diferença é que também há um limite. A cada vaso concluído, um toque no reloginho. A produção do dia é anotada em uma ficha. Isabel Sales é uma das líderes de produção responsáveis por fiscalizar a produção dos outros trabalhadores, tanto dos que produzem pouco, quanto dos que fazem muito.
O resultado disso é que o último afastamento por lesão na fazenda foi em 2010. “Isso nos trouxe bastante resultado em termos de produtividade. É um trabalho que começamos e não podemos parar mais”, conta o produtor Mareo Fujimaki.
Você ainda não tem ginástica laboral na sua empresa? Então corra e contate-nos!
Fonte: Globo Rural
ARTIGOS RELACIONADOS:
Programas de Bem-Estar no trabalho reduz em 18,4% os custos anuais com assistência médica
Empresa paga bônus para os funcionários que praticam atividade física regularmente
Empresa cria programa para que seus funcionários emagreçam
Empresas se preocupam com excesso de peso e colesterol dos profissionais