Acessamos o resumo de um estudo lançado ainda este mês no Jornal americano de Medicina Ocupacional e Ambiental (Journal of Occupational and Environmental Medicine) que buscou avaliar a relação entre os riscos daquilo que eles chamaram de “saúdes modificáveis” com as despesas relacionadas com a produtividade. Além disso buscaram prever o tamanho da economia dos custos com as melhorias no perfil de risco para a saúde de um empregador dos EUA.
Foram coletadas informações sobre 11 riscos modificáveis para a saúde dos trabalhadores ativos que completaram uma avaliação de saúde. Estes riscos estão relacionados aos custos de assistência médica do empregador e com a produtividade dos funcionários. Foi utilizada uma análise multivariada para estimar os custos associados com alto risco, bem como o potencial de redução dos custos em relação a prevalência de risco entre os funcionários.
Os resultados apontam que os riscos de saúde com maior impacto no total de custos dos cuidados médicos são a obesidade, a hipertensão arterial, a glicemia, os triglicerídeos elevados e os exercícios inadequados. Ou seja, as doenças que mais impactam no custo de assistência médica da empresa e na produtividade dos funcionários são aquelas modificáveis. Portanto, as “saúdes modificáveis” estão associadas a maiores custos do empregador.
O estudo conclui ressaltando que programas específicos que abordem esses riscos são adequados para economias financeiras substanciais.
Fica a dica então. Não é viável economicamente a uma empresa atacar apenas o problema de saúde quando ele já está instaurado. Se faz necessário um rastreamento de saúde dos funcionários para que se possa detectar problemas modificaveis em sua origem. Estudo a toda hora demosntram que atitude preventivas se apresentam muita mais em conta.
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